Coisa mais doida essa vida. Aí eu lembrei de novo do livro mais importante pra mim (até hoje), em um trecho que fala da vida que a gente deixa complicada demais...
“o Coronel Aureliano Buendía arranhou durante muitas horas, tentando rompê-la, a dura casca da sua solidão. Os seus únicos momentos felizes, desde a tarde remota em que seu pai o levara para conhecer o gelo, haviam transcorrido na oficina de ourivesaria, onde passava o tempo armando peixinhos de ouro. Tivera que promover 32 guerras, e tivera que violar todos os seus pactos com a morte e fuçar como um porco na estrumeira da glória, para descobrir com quase quarenta anos de atraso os privilégios da simplicidade” (Cem Anos de Solidão, p. 166)
Eita!
...o tempo é o nosso melhor alimento... depois vem o vinho e em terceiro a cerveja. Por fim os lipídeos, fibras e carboidratos, rsrsrs.
ResponderExcluirBeijo!
Que trecho lindo, Nanda!
ResponderExcluirTanto o de Cem Anos de Solidão (e eu tb o acho fantástico) quanto de Lavoura Arcaica... um presente!
...Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
Grande beijo, minha linda.
Ê Lelo, tô vendo que como nutricionista eu não servi pra nada mesmo...rs.
ResponderExcluirQuerida Valéria, essa oração ao tempo é uma coisa ne? beijo grande
Que lindo Nanda!!! ...privilégios da simplicidade...Bjão
ResponderExcluirAchei chique dimais esse colar "emprestado" do Tiago!
ResponderExcluirLindos trechos...
beaj
Lindo demais!
ResponderExcluirUi, Nanda! Fico arrepiada toda vez que leio esse fragmento de Cem anos de solidão! Obrigada por me fazer rememorar. Beijo!
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