quarta-feira, 10 de abril de 2013

Estou aprendendo a ver...

Tenho a arte da fotografia por perto desde que nasci. Meu avô Milton era fotógrafo e me lembro de várias vezes estar com ele dentro do laboratório de luz vermelha improvisado em um dos cômodos da casa. Uma coisa meio mágica pra quem tinha o melhor avô do mundo...
E eu, que adoro uma foto (vocês sabem disso) fui resolver me iniciar nas técnicas só agora...
Já tava com um pé na fotografia desde  o ano passado quando participei da produção do Fotógrafos em Ouro Preto (aguardem a 2 edição!). Aí, surgiu o workshop de fotografia "um olhar", ministrado por tio Eduardo Tropia, voltado para quem estava no início do aprendizado ou querendo explorar melhor a câmera que tem.  Eu me inscrevi!


E foi assim:
Sexta-feira a noite: parte teórica e a trajetória do Eduardo como fotógrafo (nesse dia me impressionei com o fato de já conhecer praticamente todas as fotos dele mas não saber a história delas, como foram feitas. Passei a conhecê-las melhor). 
Depois, um passeio (sem câmeras) pela cidade, pra aguçar o olhar. Um passeio noturno muito lindo.
Sábado de manhã: um pouco mais de técnica e depois fomos pra rua utilizando o que já havíamos aprendido. 
Depois do almoço  mais prática! Saímos da rua São José, descemos a rua das escadinhas e chegamos no Rosário pra observar a luz do fim da tarde lá. Anoitecemos na casa da Maria Augusta, que nos rendeu vários ângulos lindos.

Domingo, as cinco e meia da manhã (!!!) na praça Tiradentes, fotografamos o amanhecer e fomos até o Antônio Dias. Delícia demais andar na rua vazia, sem barulho nem carro.
No final, selecionamos 10 fotos que foram analisadas pelo Eduardo. 

Considerações importantes:
Aprendi como associar  o diafragma a velocidade e o ISO da câmera. Gostei tanto da experiência que quero ter uma pra mim...
Aprendi que, para fotografar, temos que usar o cérebro, o olho e o coração (né Du?).
Conheci pessoas muito legais.
Descobri que o Eduardo é um professor. Tem didática e paciência! E ama o que faz e se emociona e vibra!
  
E agora vou te mostrar um pouco de tudo...


professor!
eu ali, tentando capturar uma bolha de sabão... (foto: Benícia Ponciano)
detalhe da blusa (adoro flor na roupa) 
detalhe


reflexo
chão
"vão pra zona?"
quase noite
Daniel, Beth, Maria Augusta, Anna, Marise, Benícia, eu e Zezé no sábado (faltou o Márcio)
antes das seis da manhã no domingo...
isso dá uma tatuagem...
reflexo de novo (eu gosto)
aprendendo a ver
útima foto
a turma completa
Valeu a pena demais. Recomendo o curso não só pra quem não tem experiência, mas pra quem quer melhorar seu olhar para a fotografia.

Se você quiser ver as fotos (tem cada uma...) da turma inteira, clique  aqui

E pra terminar, uma música que não saiu da minha cabeça esses dias. Acho que ela foi feita pra ser fotografada. Trem das cores, de Caetano. 




quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cazuza e Feliciano

Hoje, quando Cazuza faria 55 anos, imaginei como ele seria importante pra sustentar essa discussão sobre a permanência do deputado Marcos Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos. 
Penso que Cazuza seria desbocado e direto, causaria constrangimento e confusão, como fazia no final da década de 80 e me deixava às vezes meio confusa em pensar se aquilo tudo que ele fazia e falava era certo ou não (coisas de uma adolescente capricorniana). Mas como tenho um ascendente em aquário pra me salvar, me encantava por ele e suas músicas.
Fui em um show dele, já doente, lá em Maceió, onde ele criticou Fernando Collor (na época governador de Alagoas, se não me engano) e tirou a roupa no palco! Uma loucura! (por causa disso meu pai me proibiu de ir aos outros shows do festival, humpf!).
E hoje, em pleno século XXI temos um representante que assumidamente se mostra homofóbico e racista! ("meus inimigos estão no poder..."). Eu sinceramente acho um perigo o poder que esse moço tem nas mãos...

Meu protesto. A tiara de lacinho é lá da Magnólia.
Por isso, não tem música mais apropriada pro dia de hoje e que eu dedico com toda força, pro deputado Marcos Feliciano:


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Semana Santa

Para viver uma Semana Santa de verdade em Ouro Preto é preciso: fazer algum sacrifício na quaresma, tirar do armário guarda-chuvas e casacos, fazer tapetes de serragem na rua de sábado pra domingo e no fim, ir ver queimar o Judas.
Só não fiz sacrifício na quaresma porque minha religião não permite, mas o resto eu fiz.

fazendo tapete debaixo de chuva, de vestido assimétrico Cantão
Esse ano Tiago não tava aqui, mas ganhamos uma super ajuda dos lindos Vinícius e Lara
Leo e Cris (que fez sua estréia como enfeitadora de tapetes)
Dri e Raquel, primas com quem divido esse trabalho há um tempão (que aliás, esse ano, trabalharam muito mais que eu)

E ficou assim!!! Com a participação ativa Giuliano e Julliano
domingo de Páscoa de blusa Bobstore e short muito antigo 
photo aérea  no sofá
Bandalheira do meu coração e o Judas desse ano que foi inspirado no Russo da novela das oito! 
momento namoro enquanto Tiago (que chegou no domingo)  e Vinícius corriam atras das balas infinitas 
As fotos noturnas não ficaram tãããão boas...
E antes que alguém pergunte, vou esclarecer que a minha religião não tem nome, mas tem muita fé na gentileza e no respeito pelo outro (coisa que eu tento praticar e que fica um tiquim mais difícil na TPM).

Lenine tem uma música que fala disso, que eu já usei quando dava aula de Bioética. Gentileza é fundamental!


Ah! Tem outras fotos lindas dos tapetes da Semana Santa no www.ouropreto.com.br